vejo anjos
voando
vejo flores
em meu caminho
vejo
os pássaros
que cantam
invisíveis
em seus galhos
ainda
desenho
nas nuvens
os bichinhos imaginários
da minha infância
a criança
do meu eu interior
ainda está em mim
ainda tenho
a qualidade da inocência
daqueles que acreditam
vejo
ainda a beleza que existe
vejo
o que quero
apenas a beleza que mexe
com o brilho dos meus olhos
sinto
ainda
o aroma e o perfume
das rosas
mesmo depois de podadas
ainda sou criança
e em mim
a qualidade
da inocência
de acreditar num novo amanhã
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
CELEBRAR A VIDA
que venha
tudo
o que há de vir
quero mais
é celebrar a vida
que venha
o que vier
estarei aqui
de braços abertos
movido pela fé
que sinto
e pela razão que
me faz seguir em frente
que venha
um novo sol
uma nova emoção
que sopre sempre
os mesmos ventos
que sempre me acalmaram
ainda sou
o mesmo
aquele que não
se encolhe
quero mais é celebrar a vida
não há nada pior
do que negá-la
não há vida
que não mereça
acontecer
tudo
o que há de vir
quero mais
é celebrar a vida
que venha
o que vier
estarei aqui
de braços abertos
movido pela fé
que sinto
e pela razão que
me faz seguir em frente
que venha
um novo sol
uma nova emoção
que sopre sempre
os mesmos ventos
que sempre me acalmaram
ainda sou
o mesmo
aquele que não
se encolhe
quero mais é celebrar a vida
não há nada pior
do que negá-la
não há vida
que não mereça
acontecer
MUNDO DE POSSIBILIDADES
manhã
sem sol
e eu
nem sei direito
o que vou fazer
o sol
tá cansado
as pessoas escondidas
em seus mundos
uns ainda
vivem
outros não vivem mais
nem morrem
manhã
fresca
e em mim
um mundo de possibilidades
não sei
se vivo ou morro
também
em mim
não sei se saio
por aí andando
ou se fico esperando
o sol sair
a padaria está vazia
os pães amanhecidos
desde as cinco
não sei se fico
no balcão assistindo
aos carros que não passam
ou se volto
pra casa e me enterro
no sofá
ainda há
em tudo
quando se abre
a janela da vida
um mundo de possiblidades
sem sol
e eu
nem sei direito
o que vou fazer
o sol
tá cansado
as pessoas escondidas
em seus mundos
uns ainda
vivem
outros não vivem mais
nem morrem
manhã
fresca
e em mim
um mundo de possibilidades
não sei
se vivo ou morro
também
em mim
não sei se saio
por aí andando
ou se fico esperando
o sol sair
a padaria está vazia
os pães amanhecidos
desde as cinco
não sei se fico
no balcão assistindo
aos carros que não passam
ou se volto
pra casa e me enterro
no sofá
ainda há
em tudo
quando se abre
a janela da vida
um mundo de possiblidades
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