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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

MEU PERDÃO

meu perdão
não dou
a ninguém
só a mim
sei onde erro
sei onde peco
não posso esconder
de mim
o que sou
perdoou
só a mim
meu perdão
não serve
para mais ninguém
será
apenas
mais uma palavra dita
cada qual
com sua culpa
cada um com seu perdão
perdoar
perdoou a mim
eu me conheço
melhor
do que ninguém
eu sei
das minhas intenções
o que penso
e o que digo
sei o que sinto
sei o que vai em meu coração
e quais são minhas verdade
meu perdão somente
a mim
e a mais ninguém

MINHAS PALAVRAS

minhas palavras
tantas palavras
ainda não ditas
ditas
esquecidas
minhas palavras
que ainda
saem
com a mais suave
fluência
e eu
que nem sei falar
e eu
que nem sei sorrir
deixo sempre
minhas palavras
quem sabe
o que virá amanhã
quem sabe
um raio de sol
me acerte em cheio
e eu possa
sorrir sem medo
minhas palavras
ainda
não ditas
escritas
nos papéis
que não estão mais
em branco
mesmo que nada de mim
ficarão as palavras
ditas
escritas
rabiscadas em algum
papel
jogado
queimado em cinzas
voando por aí

MINHA RAZÃO

quero
sempre
a paz
minha razão
no lugar certo
não quero achar
que tudo
foi demais
exagero meu
quero
tudo
sempre no seu devido lugar
minha razão
é a minha paz
disfarçada
é o meu ponto
de partida
o que equilibrio
que preciso ter
para seguir em frente
minha razão
é a força
do eu
mesmo na lentidão
dos pensamentos
quero
sempre
tudo em harmonia
em mim
minha paz
minha razão

MEU ÓDIO

meu ódio
me faz
sempre
olhar para trás
e ver o que deixei
e ver o que perdi
me ódio
me arremessa
para
a mais plena
e sombria
inconsciência
me ódio
me faz transpirar
me faz ver
o que não existe
cega meus olhos
acaba
com o meu humor
me ódio
corrói
todo amor que sinto
e o que se sinto
de desfaz
como pó
como as cinzas
que de um papel
me ódio
me eleva
me deixa consciente
com os pés no chão

MINHA DISCORDIA

me desconheço
me traio
me distraio
fujo de mim
vivo
sem saber mais
o porque
de tantos porques
minha discordia
minha briga
minha razão
meu coração
me desconheço
louco
alucinado
querendo
o que já tenho
tantas coisas
correm em minhas veias
e o sangue
seco
e a dor morta
minha discordia
o que sinto
e o que quero sentir
o que posso
e o que devo
às vezes me desconheço
e desisto
mesmo antes de começar
e volto
para atrás
de mim
atrás
das sombras do meu ego
abalado
e brigo
e me firo
eu e minha discordia

MEU AMOR

meu amor
me matou
matou a minha paz
a minha alegria
meu amor
acabou com meu riso
acabou
com o meu chão
matou minhas emoções
e meus sentidos
veio
e acabou
com a vida
que ainda existia em mim
meu amor
me destruiu
me consumiu
roubou meu ar
rasgou tudo o que eu sentia
e me deixou
nu
desarmado
sem alma
sem nada
meu amor
matou tudo de mim
para que só você
pudesse existir

MEUS SONHOS

meus sonhos
fizeram
de mim
refém
não vivo mais
sem sonhar
um dia sequer
um momento
do meu dia
vivo em nuvens
de algodão
meus sonhos
me levam
para onde nem penso ir
e vou
vou porque
assim me sinto
melhor comigo
meus sonhos
agora
são donos de mim
deixam minhas emoções
mais fortes
me fazem
ver tudo de maneira diferente
meus sonhos
me dão as asas
que eu preciso
para me sentir melhor

MEU MUNDO

meu mundo
é esse
das palavras
das frases mal escritas
dos erros
da má ortografia
meu mundo
é esse
dos sonhos
e das figuras
que invento
há tanto em mim
que muitas vezes
nem sei quem sou
poeta
homem
não sei quem vive
meu hoje
se sou eu
ou se é parte de mim
esse é meu mundo
onde o sonho
se mistura
com a realidade
onde o sonho
se faz
meu mundo
é esse
de frases incertas
mundo onde posso tudo
amar tudo
e calar
na solidão das minhas paredes sujas

MEUS ATOS

Medo?
só de Deus
e olhe lá
mesmo tendo
certeza
que responderei
pelos meus atos
sigo
fazendo aquilo
que acho
que certo
sem julgar se é
certo ou errado
Medo?
não posso ter
se não paro
se não vivo
não corro riscos
e o que viver
senão andar na corda bomba
que felicidade
é essa
respondo
pelos meus atos
e não penso mais
no que vou fazer
nem no que vou dizer
já posso falar
o que eu quiser
sentir o que eu quiser
e seguir
sou dono de mim
Medo?
tenho de Deus
e Deus ainda é por mim
e por quanto
ainda será?